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Transtorno de Ansiedade de Separação: Entenda as Causas, Sintomas e Riscos para Crianças e Adultos

Atualizado: 11 de fev.


O Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS) é uma condição psicológica que afeta principalmente crianças, mas também pode persistir ou surgir na vida adulta. Caracterizado por um medo intenso e excessivo de se separar de figuras de apego, como pais, avós ou cuidadores, esse transtorno pode trazer impactos significativos para a qualidade de vida e o desenvolvimento emocional. Na clínica Psicovivendo, temos acompanhado casos em que a perda de um ente querido, como uma mãe ou avó, desencadeia ou agrava esse transtorno.


Neste blog, vamos explorar:
  • O que é o Transtorno de Ansiedade de Separação?

  • Idade em que o transtorno costuma se manifestar.

  • Situações que podem desencadear o TAS, como a morte de uma pessoa querida.

  • Riscos associados à falta de tratamento.

  • Um exemplo prático para ilustrar o transtorno.


1. O Que é o Transtorno de Ansiedade de Separação?

O Transtorno de Ansiedade de Separação é um quadro clínico em que a pessoa experimenta medo ou ansiedade excessiva ao se separar de figuras de apego. Esse medo vai além do esperado para o nível de desenvolvimento da criança ou adulto e pode interferir em atividades cotidianas, como ir à escola, trabalhar ou dormir sozinho.


Sintomas Comuns:

  • Preocupação persistente com a perda de figuras de apego.

  • Medo de que algo ruim aconteça (ex: acidente, doença) com essas pessoas.

  • Relutância ou recusa em sair de casa, ir à escola ou dormir fora.

  • Pesadelos relacionados à separação.

  • Sintomas físicos, como dores de cabeça, náuseas ou taquicardia, ao antecipar a separação.


2. Quando o Transtorno Começa a se Manifestar?

O TAS é mais comum em crianças entre 1 e 3 anos, fase em que o apego aos cuidadores é natural e intenso. No entanto, o transtorno pode persistir ou reaparecer em outras fases da vida, especialmente após eventos traumáticos.


Fases Críticas:

  • Primeira Infância (1-3 anos): A criança pode chorar excessivamente ao se separar dos pais.

  • Idade Escolar (6-12 anos): Medo de ir à escola ou participar de atividades sem os pais.

  • Adolescência e Vida Adulta: Dificuldade em se afastar de figuras de apego, mesmo para atividades rotineiras.


3. Situações que Podem Desencadear o Transtorno

O Transtorno de Ansiedade de Separação pode ser desencadeado por eventos estressantes ou traumáticos, especialmente aqueles que envolvem perda ou afastamento de figuras de apego.


Exemplos Comuns:

  1. Morte de uma Pessoa Querida:A perda de uma mãe, avó ou outro cuidador pode gerar um medo intenso de perder outras pessoas importantes.

  2. Divórcio dos Pais:A separação dos pais pode criar insegurança e medo de abandono na criança.

  3. Mudanças Bruscas:Troca de escola, cidade ou cuidador pode desestabilizar emocionalmente a criança.

  4. Experiências Traumáticas:Acidentes, hospitalizações ou situações de violência podem aumentar a ansiedade de separação.

  5. Superproteção:Crianças criadas em ambientes excessivamente protetores podem desenvolver dificuldade em lidar com a separação.


4. Riscos Associados à Falta de Tratamento

Ignorar os sintomas do Transtorno de Ansiedade de Separação pode levar a consequências graves, tanto na infância quanto na vida adulta.


Riscos para Crianças:

  • Dificuldade em desenvolver autonomia e independência.

  • Baixo desempenho escolar devido ao absenteísmo ou falta de concentração.

  • Isolamento social e dificuldade em fazer amigos.


Riscos para Adultos:

  • Dependência emocional excessiva em relacionamentos.

  • Dificuldade em manter empregos ou seguir carreiras que exijam viagens ou mudanças.

  • Desenvolvimento de outros transtornos, como depressão ou fobia social.


Dra. Ana Costa, psicóloga da Psicovivendo, alerta: "Sem tratamento, o TAS pode se tornar crônico, afetando todas as áreas da vida. A terapia precoce é essencial para ajudar a criança ou adulto a desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento."


5. Exemplo Prático: A História de João

João, de 8 anos, sempre foi uma criança alegre e sociável. No entanto, após a morte de sua avó, com quem tinha um vínculo muito forte, ele começou a apresentar comportamentos preocupantes:


  • Chorava compulsivamente ao se despedir da mãe na escola.

  • Recusava-se a dormir sozinho, alegando medo de que algo acontecesse com a mãe.

  • Tinha pesadelos frequentes sobre perder a família.


Na escola, João se isolava dos amigos e apresentava queda no rendimento. Após avaliação na Psicovivendo, foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade de Separação. Com terapia cognitivo-comportamental (TCC) e apoio familiar, João aprendeu a lidar com sua ansiedade e retomou sua rotina de forma gradual e saudável.


6. Como a Psicovivendo Pode Ajudar?

Na Psicovivendo, oferecemos tratamentos personalizados para crianças e adultos com Transtorno de Ansiedade de Separação. Nossas abordagens incluem:


  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Para identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais.

  • Terapia Familiar: Para ajudar os pais a entenderem e apoiarem a criança.

  • Técnicas de Relaxamento: Como mindfulness e respiração guiada, para reduzir a ansiedade.


Conclusão: Não Ignore os Sinais


O Transtorno de Ansiedade de Separação é uma condição tratável, mas exige atenção e cuidado. Se você perceber sintomas em seu filho ou em si mesmo, não hesite em buscar ajuda. Na Psicovivendo, estamos prontos para oferecer o suporte necessário para superar esse desafio e recuperar a qualidade de vida.


📢 Agende uma consulta hoje mesmo e dê o primeiro passo para uma vida mais equilibrada!

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