Transtorno de Ansiedade de Separação: Entenda as Causas, Sintomas e Riscos para Crianças e Adultos
- Clínica PsicoVivendo
- 5 de fev.
- 4 min de leitura
Atualizado: 11 de fev.

O Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS) é uma condição psicológica que afeta principalmente crianças, mas também pode persistir ou surgir na vida adulta. Caracterizado por um medo intenso e excessivo de se separar de figuras de apego, como pais, avós ou cuidadores, esse transtorno pode trazer impactos significativos para a qualidade de vida e o desenvolvimento emocional. Na clínica Psicovivendo, temos acompanhado casos em que a perda de um ente querido, como uma mãe ou avó, desencadeia ou agrava esse transtorno.
Neste blog, vamos explorar:
O que é o Transtorno de Ansiedade de Separação?
Idade em que o transtorno costuma se manifestar.
Situações que podem desencadear o TAS, como a morte de uma pessoa querida.
Riscos associados à falta de tratamento.
Um exemplo prático para ilustrar o transtorno.
1. O Que é o Transtorno de Ansiedade de Separação?
O Transtorno de Ansiedade de Separação é um quadro clínico em que a pessoa experimenta medo ou ansiedade excessiva ao se separar de figuras de apego. Esse medo vai além do esperado para o nível de desenvolvimento da criança ou adulto e pode interferir em atividades cotidianas, como ir à escola, trabalhar ou dormir sozinho.
Sintomas Comuns:
Preocupação persistente com a perda de figuras de apego.
Medo de que algo ruim aconteça (ex: acidente, doença) com essas pessoas.
Relutância ou recusa em sair de casa, ir à escola ou dormir fora.
Pesadelos relacionados à separação.
Sintomas físicos, como dores de cabeça, náuseas ou taquicardia, ao antecipar a separação.
2. Quando o Transtorno Começa a se Manifestar?
O TAS é mais comum em crianças entre 1 e 3 anos, fase em que o apego aos cuidadores é natural e intenso. No entanto, o transtorno pode persistir ou reaparecer em outras fases da vida, especialmente após eventos traumáticos.
Fases Críticas:
Primeira Infância (1-3 anos): A criança pode chorar excessivamente ao se separar dos pais.
Idade Escolar (6-12 anos): Medo de ir à escola ou participar de atividades sem os pais.
Adolescência e Vida Adulta: Dificuldade em se afastar de figuras de apego, mesmo para atividades rotineiras.
3. Situações que Podem Desencadear o Transtorno
O Transtorno de Ansiedade de Separação pode ser desencadeado por eventos estressantes ou traumáticos, especialmente aqueles que envolvem perda ou afastamento de figuras de apego.
Exemplos Comuns:
Morte de uma Pessoa Querida:A perda de uma mãe, avó ou outro cuidador pode gerar um medo intenso de perder outras pessoas importantes.
Divórcio dos Pais:A separação dos pais pode criar insegurança e medo de abandono na criança.
Mudanças Bruscas:Troca de escola, cidade ou cuidador pode desestabilizar emocionalmente a criança.
Experiências Traumáticas:Acidentes, hospitalizações ou situações de violência podem aumentar a ansiedade de separação.
Superproteção:Crianças criadas em ambientes excessivamente protetores podem desenvolver dificuldade em lidar com a separação.
4. Riscos Associados à Falta de Tratamento
Ignorar os sintomas do Transtorno de Ansiedade de Separação pode levar a consequências graves, tanto na infância quanto na vida adulta.
Riscos para Crianças:
Dificuldade em desenvolver autonomia e independência.
Baixo desempenho escolar devido ao absenteísmo ou falta de concentração.
Isolamento social e dificuldade em fazer amigos.
Riscos para Adultos:
Dependência emocional excessiva em relacionamentos.
Dificuldade em manter empregos ou seguir carreiras que exijam viagens ou mudanças.
Desenvolvimento de outros transtornos, como depressão ou fobia social.
Dra. Ana Costa, psicóloga da Psicovivendo, alerta: "Sem tratamento, o TAS pode se tornar crônico, afetando todas as áreas da vida. A terapia precoce é essencial para ajudar a criança ou adulto a desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento."
5. Exemplo Prático: A História de João
João, de 8 anos, sempre foi uma criança alegre e sociável. No entanto, após a morte de sua avó, com quem tinha um vínculo muito forte, ele começou a apresentar comportamentos preocupantes:
Chorava compulsivamente ao se despedir da mãe na escola.
Recusava-se a dormir sozinho, alegando medo de que algo acontecesse com a mãe.
Tinha pesadelos frequentes sobre perder a família.
Na escola, João se isolava dos amigos e apresentava queda no rendimento. Após avaliação na Psicovivendo, foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade de Separação. Com terapia cognitivo-comportamental (TCC) e apoio familiar, João aprendeu a lidar com sua ansiedade e retomou sua rotina de forma gradual e saudável.
6. Como a Psicovivendo Pode Ajudar?
Na Psicovivendo, oferecemos tratamentos personalizados para crianças e adultos com Transtorno de Ansiedade de Separação. Nossas abordagens incluem:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Para identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais.
Terapia Familiar: Para ajudar os pais a entenderem e apoiarem a criança.
Técnicas de Relaxamento: Como mindfulness e respiração guiada, para reduzir a ansiedade.
Conclusão: Não Ignore os Sinais
O Transtorno de Ansiedade de Separação é uma condição tratável, mas exige atenção e cuidado. Se você perceber sintomas em seu filho ou em si mesmo, não hesite em buscar ajuda. Na Psicovivendo, estamos prontos para oferecer o suporte necessário para superar esse desafio e recuperar a qualidade de vida.
📢 Agende uma consulta hoje mesmo e dê o primeiro passo para uma vida mais equilibrada!
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